Sorvetinho Saboroso

Para alguns cozinhar é diversão, para outros é dever, mas para os alunos do pré I  a culinária pode significar as duas coisas. As aulas de culinária, que mais parecem um momento de brincadeira são, na verdade, uma hora de muita concentração e aprendizagem. Para as receitas saírem da maneira que os professores planejam, é preciso que as crianças levem dois condimentos especiais: a criatividade e a responsabilidade
As aulas possibilitam que os professores trabalhem de forma contextualizada a preparação de uma receita - da importância da higiene ao valor nutritivo dos alimentos. "Passamos para eles, na pratica, o que é importante na hora da alimentação, e eles correspondem a todas as nossas expectativas, até mesmo as dos pais", conta a orientadora. Os professores tentam aplicar conteúdos trabalhados em sala de aula na cozinha da escola. Alguns exemplos são: 

Português: Por meio das receitas e dos rótulos das embalagens, as crianças melhoram a leitura, a capacidade de interpretação e aprimoram o vocabulário. 
Matemática: Ajuda com conceitos de soma, subtração, divisão e multiplicação e jogos de estimativa e trabalha unidades de medidas (quantidade, tempo, temperatura, massa, entre outros). 
Ciências: A utilização dos mais variados ingredientes ajuda a conhecer sua origem, os estados físicos de cada um deles e a diferença entre material orgânico e não-orgânico. 
Geografia: Ainda em relação aos alimentos, pode-se estudar a região de onde vêm os alimentos - como o tipo de solo, clima e hidrografia. 
História: Estuda-se a cultura das regiões por meio de seus hábitos alimentares. 
Arte: ao modelar e imaginar novas formas de preparar os  alimentos, completa e integra o trabalho. 

O ambiente descontraído e a presença dos amigos acabam despertando a curiosidade nas crianças, que não pensam duas vezes em experimentar e conhecer aquilo que estão preparando e que, possivelmente, nunca fizeram em casa por algum motivo. A diversão e a riqueza de conteúdo fazem o desenvolvimento e a alfabetização das crianças ser uma verdadeira delicia. 


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Ingredientes Especiais do Pré I

1 - lata de creme de leite 
1 - lata de leite condensado 
1 - lata de suco concentrado 
Muito amor e carinho 

10 curiosidades sobre o sorvete

1. Existem diversas versões para a origem do sorvete. A maioria dos historiadores acredita que ele foi criado na China, há mais de 3 mil anos. Nessa época, era uma pasta de leite de arroz misturado com neve, e ficava parecido com uma raspadinha.

2. O sorvete, na Roma Antiga, era privilégio dos mais ricos. O imperador Nero mandava seus escravos buscarem neve nas montanhas e voltarem o mais rápido possível, para que ela não derretesse e desse tempo de ser misturada ao mel e à polpa de frutas.

3. Muitos chefes de Estado tinham verdadeira fixação por sorvetes. O rei Carlos I da Inglaterra, por exemplo, tinha uma receita de seu sorvete favorito guardada a sete chaves, que só foi revelada pelo cozinheiro do palácio com a morte do monarca. Ex-presidentes dos Estados Unidos também tinham suas receitas favoritas e exclusivas. Thomas Jefferson tinha seu próprio sorvete de baunilha, e George Washington teria pagado 200 dólares, o que na época era uma quantia considerável, por um sabor exclusivo.

4. A casquinha caiu no gosto popular em 1904, depois que um imigrante sírio que participava de uma feira de alimentos na Louisiana, Estados Unidos, ficou sem pratos de papel. Para resolver o problema, ele serviu o sorvete em cones feitos de uma massa parecida com o waffle, chamada zalabia. Na mesma época, outros 50 vendedores afirmaram ser os inventores da casquinha pelo mesmo motivo. Uma outra versão diz que o italiano Ítalo Marciony cansou de ver seus clientes quebrarem os copos de vidro em que servia o produto e optou pelo cone crocante.

5. No Brasil, o sorvete chegou primeiro ao Rio de Janeiro, ainda na monarquia. No dia 23 de agosto de 1834, Lourenço Fallas inaugurou na corte duas casas que vendiam sorvetes e produtos gelados, uma no Largo do Passo e outra na Rua do Ouvidor. Para garantir que o produto não derretesse, comprou 217 toneladas de gelo de Boston, nos Estados Unidos, que foram trazidos para o Brasil por um navio. O gelo foi envolto em serragem e enterrado em buracos - com a técnica, durou 5 meses.

6. “Sorvetes todos os dias às 15 horas, na Rua Direita nº 14" foi o anúncio colocado em 4 de janeiro de 1878 no jornal A Província de São Paulo por uma das primeiras sorveterias da capital paulista. Como ainda não existia uma maneira de conservar o sorvete gelado por muito tempo, ele deveria ser consumido logo após o preparo.

7. A Kibon chegou no Brasil no início dos anos 40. O primeiro picolé lançado pela empresa foi o "Eskibon", seguido pelo sucesso "Chicabon", em 1942. 

8. O país que mais toma sorvete no mundo é a Nova Zelândia: cada habitante saboreia em média 26,3 litros de sorvete por ano. Os EUA aparecem em seguida, com 22,5 litros, seguidos pelos canadenses e seus 17,8 litros. O Brasil ocupa o 11º lugar no ranking: 4,7 litros por ano. Explicação: o brasileiro considera o sorvete uma "sobremesa de verão", consumindo pouco o produto em outras épocas do ano.

9. O sorvete mais caro do mundo foi servido por um restaurante de Nova York pela bagatela de US$ 25 mil em 2007. A receita contava com 5 gramas de ouro comestível de 23 quilates.

10. A banana split surgiu nos EUA, em 1904. David Evans Strickler, um aprendiz de farmacêutico de 23 anos, teve a ideia de cortar a banana no meio e colocar três bolas de sorvete por cima. Tipicamente americana, a sobremesa geralmente é feita com sorvetes sabor creme, chocolate e morango, e é servida em uma travessa em forma de barco.

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